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O Director-Geral do Instituto de Pesquisa da Luta d Libertação Nacional (IPHLLN), Bernardo Nakatembo, recebeu no passado dia 30 de Janeiro no seu gabinete, a Dra Olga M. L. S. Iglésias Neves, Veterana da Luta de Libertação Nacional, Investigadora no CESA/CSG/ISEG/UL e IHC/FCSH/UN, (CESA - Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento /CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão ISEG/Instituto Superior de Economia e Gestão | ULisboa/Instituto de História Contemporânea) Portugal. |
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| Bernardo Nakatembo, Director-Geral do IPHLLN, ofereceu um exemplar da revista "O Patriota" à Dra Olga Iglésias. | Uma foto de família depois do encontro de cortesia. |
| A visita de cortesia realizou-se no âmbito do alargamento das relações pessoais e interinstitucional com o Ministério dos Combatentes, visando o estreitamento das relações de parceria científica com o IPHLLN e este com as instituições congéneres de pesquisa. No encontro, o Director-Geral do IPHLLN fez uma breve apresentação do Instituto e frisou que se trata de uma Instituição nova que, apesar de dispor de escassos recursos humanos e patrimoniais, foram lhe atribuídas responsabilidades relevantes no processo de preservação da história da Luta de Libertação de Moçambique e na disseminação da consciência patriótica, coesão social e unidade nacional. Nakatembo acrescentou que cabem igualmente ao IPHLLN responsabilidades nas áreas de pesquisa, valorização e divulgação do património histórico da Luta de Libertação, da defesa da Soberania e da Democracia. Por outro lado, o Director-Geral revelou que está para breve a criação de centros de interpretação nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Tete, de modo a permitir que as novas gerações tenham ao seu alcance conteúdos que os inspirem na defesa da pátria, consolidação da identidade nacional e da cultura de paz e desenvolvimento. Emocionada, a Professora Olga Iglésias revelou que se sentiam em casa, a casa dos combatentes, pois ainda soam nos seus ouvidos as palavras do Presidente Samora Machel, quando dizia, “a independência nacional já foi conquistada. Agora, vocês jovens do Destacamento Feminino têm a tarefa de edificar um estado único e indivisível”. A investigadora manifestou preocupação com a lentidão do processo de transformação da Vila Algarve, situado em Maputo, em museu da história de sofrimento colonial, tendo para isso partilhado a sua experiência dos projectos de criação de museus. “Tenho boas relações com arquitectos da área de restauração dos museus que podem dar grande contributo para o caso da Vila Algarve”, revelou Olga Iglesias. |
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| Por fim, a Professora Olga Iglesias comprometeu-se a dar o melhor de si na difusão do trabalho do IPHLLN junto de outras instituições e academias na europa para criar interesse de cooperação com Moçambique na área de pesquisa da história. No dia seguinte, a Professora Olga dedicou duas horas de visita ao Centro de Interpretação, situado na Praça dos Combatentes, e apreciou a relação nominal dos combatentes perecidos na Luta de Libertação Nacional. Contudo, ficou preocupada com a vandalização do equipamento informático que ocorreu naquele local. Registou a situação e prometeu partilhar a preocupação com parceiros. |
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