O Director-Geral do Instituto de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional (IPHLLN), Bernardo Nakatembo, recebeu no dia 2 de Dezembro de 2022, em Maputo, o Delegado da RTP, Pedro Martins, para iniciar o estabelecimento de uma parceria entre as duas instituições, com vista ampliar o espectro da recolha de depoimentos sobre a luta contra o colonialismo português em Moçambique.
A iniciativa resulta de consultas entre o IPHLLN e a RTP, que permitiram perceber que há necessidade de recolher memórias de moçambicanos que combateram pela FRELIMO, na luta pela libertação de Moçambique, e os que foram forçados a alistarem-se no exército colonial.
Em 2017 realizou-se em Maputo um seminário sobre a recolha de memórias da Luta de Libertação de Moçambique, evento no qual se fez presente a Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), uma organização portuguesa.
O aperto de mãos entre o Director-Geral do IPHLLN, Bernardo Nakatembro, e o Delegado da RTP, Pedro Martins. |
O Director-Geral do IPHLLN, Bernardo Nakatembro, e o Delegado da RTP, Pedro Martins, fotografados com os funcion'arios do IPHLLN que tomaram parte no encontro. |
A iniciativa tinha em vista o estabelecimento de parcerias para a produção da memória colectiva sobre essa luta. Porém, o processo não foi concluído e o IPHLLN pretende retomá-lo.
“Por um lado, temos compatriotas que combateram pelo exército colonial português e, por outro, os que combateram contra o regime colonial português. Ambos têm memórias que interessam registar. É a nossa história. Por isso, queremos que ambos se sentem e nos digam como foi essa guerra e isso vai enriquecer a nossa história”, disse Bernardo Nakatembo.
Adiante o Director-Geral do IPHLLN revelou por que a RTP é chamada para este desafio.
“A RTP tem meios e recursos que nós não dispomos. Também, o acesso dos arquivos em Moçambique e Portugal. Esta parceria, vai permitir a troca de documentos, material audiovisual, livros e outros materiais úteis à pesquisa”, acrescentou Nakatembo.
Por seu turno, Pedro Martins, destacou a importância da parceria e manifestou a inteira disponibilidade da RTP para alinhar no projecto, incluindo na recolha de depoimentos.
“Eu tenho ido às zonas onde incidiu a luta de libertação de Moçambique e posso recolher depoimentos e partilhar com IPHLLN. Em breve espero deslocar-me a Tete para falar com aqueles que testemunharam o Massacre de Wiriamu e outros. Terei imenso prazer de partilhar essa material com o Instituto”, disse Pedro Martins.
O IPHLLN é uma instituição pública que se dedica à recolha, sistematização e divulgação da história de Luta de Libertação Nacional, da defesa da democracia da soberania. Para o efeito, realiza simpósios, seminários, exposições fotográficas e publicação de livros de memórias dos combatentes.
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O Director-Geral do Instituto de Pesquisa da Luta d Libertação Nacional (IPHLLN), Bernardo Nakatembo, recebeu no passado dia 30 de Janeiro no seu gabinete, a Dra Olga M. L. S. Iglésias Neves, Veterana da Luta de Libertação Nacional, Investigadora no CESA/CSG/ISEG/UL e IHC/FCSH/UN, (CESA - Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento /CSG – Investigação em Ciências Sociais e Gestão ISEG/Instituto Superior de Economia e Gestão | ULisboa/Instituto de História Contemporânea) Portugal. |
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| Bernardo Nakatembo, Director-Geral do IPHLLN, ofereceu um exemplar da revista "O Patriota" à Dra Olga Iglésias. | Uma foto de família depois do encontro de cortesia. |
| A visita de cortesia realizou-se no âmbito do alargamento das relações pessoais e interinstitucional com o Ministério dos Combatentes, visando o estreitamento das relações de parceria científica com o IPHLLN e este com as instituições congéneres de pesquisa. No encontro, o Director-Geral do IPHLLN fez uma breve apresentação do Instituto e frisou que se trata de uma Instituição nova que, apesar de dispor de escassos recursos humanos e patrimoniais, foram lhe atribuídas responsabilidades relevantes no processo de preservação da história da Luta de Libertação de Moçambique e na disseminação da consciência patriótica, coesão social e unidade nacional. Nakatembo acrescentou que cabem igualmente ao IPHLLN responsabilidades nas áreas de pesquisa, valorização e divulgação do património histórico da Luta de Libertação, da defesa da Soberania e da Democracia. Por outro lado, o Director-Geral revelou que está para breve a criação de centros de interpretação nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Tete, de modo a permitir que as novas gerações tenham ao seu alcance conteúdos que os inspirem na defesa da pátria, consolidação da identidade nacional e da cultura de paz e desenvolvimento. Emocionada, a Professora Olga Iglésias revelou que se sentiam em casa, a casa dos combatentes, pois ainda soam nos seus ouvidos as palavras do Presidente Samora Machel, quando dizia, “a independência nacional já foi conquistada. Agora, vocês jovens do Destacamento Feminino têm a tarefa de edificar um estado único e indivisível”. A investigadora manifestou preocupação com a lentidão do processo de transformação da Vila Algarve, situado em Maputo, em museu da história de sofrimento colonial, tendo para isso partilhado a sua experiência dos projectos de criação de museus. “Tenho boas relações com arquitectos da área de restauração dos museus que podem dar grande contributo para o caso da Vila Algarve”, revelou Olga Iglesias. |
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| Por fim, a Professora Olga Iglesias comprometeu-se a dar o melhor de si na difusão do trabalho do IPHLLN junto de outras instituições e academias na europa para criar interesse de cooperação com Moçambique na área de pesquisa da história. No dia seguinte, a Professora Olga dedicou duas horas de visita ao Centro de Interpretação, situado na Praça dos Combatentes, e apreciou a relação nominal dos combatentes perecidos na Luta de Libertação Nacional. Contudo, ficou preocupada com a vandalização do equipamento informático que ocorreu naquele local. Registou a situação e prometeu partilhar a preocupação com parceiros. |
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Antigos directores do Centro de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional (CPHLLN) visitaram o recém-criado Instituto de Pesquisa da Historia da Luta de Libertação Nacional (IPHLLN), a convite do Director-geral, Bernardo Nakatembo.
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| A Ministra dos Combatentes, Josefina Mpelo, procedeu ontem, 13 de Outubro de 2022, a abertura da Semana do IPHLLN, acto que marca as celebrações do primeiro aniversário da instituição, criado pelo Decreto n.º 66/2021, de 2 Setembro. Na cerimónia, que teve lugar no Centro de Interpretação do IPHLLN, localizado junto à Praça dos Combatentes, em Maputo. | |
Ao centro, da esquerda para a direita, Dra Alda Moiane, Directora-Geral adjunta do IPHLLN; Dra Josefina Mpelo, Ministra dos Combatentes; Bernardo Nakatembo, Director-Geral do IPHLLN; Aurélio Langa, Secretário da ACLLN - Maputo. |
“A edição e publicação de livros de combatentes e exposições fotográficas, o reflexo do trabalho árduo que o IPHLLN tem vindo a realizar com vista a manter vivas as memórias dos libertadores da pátria”, destacou a Ministra dos Combatentes. Por outro lado, Josefina Mpelo instou o IPHLLN para elevar ainda mais a qualidade dos trabalhos de pesquisa, para, sobretudo, trazer temas que contribuam para a elevação dos valores patrióticos, cidadania, unidade nacional e de paz. Após receber as boas do Director-Geral do IPHLLN, Bernardo Nakatembo, a Ministra dos Combatentes, Josefina Mpelo, Josefina Mpelo passou em revista as realizações do IPHLLN e destacou os resultados que a instituição alcançou em um ano de existência. Sobre as actividades da “Semana do IPHLLN”, destacou a realização no próximo dia 19 de Outubro do “Simpósio sobre a vida e obra do saudoso Presidente Samora Machel”, e convidou a todos para participarem com entusiamo nas celebrações do I aniversário do IPHLLN e desfrutar dos serviços prestado. |
| À margem da cerimónia, a Ministra dos Combatentes endereçou uma saudação especial à sua excelência Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique, “pelo seu cometimento e dedicação abnegada pela causa dos combatentes, pela consolidação da paz, da unidade nacional, pela determinação do Governo na busca do progresso e bem-estar dos moçambicanos”. | |
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Por outro lado, a governante congratulou ainda o Chefe de Estado moçambicano pela sua dedicação à conservação da biodiversidade e empenho no combate às mudanças climática, factos pelos quais foi atribuído recentemente o título Doutor Honoris Causa, pela Universidade Eduardo Mondlane. A “Semana do IPHLLN” decorre de 13 a 19 de Outubro e será preenchida por actividades como emissão de NUIT e BI, feira de Saúde, feira do livro, ginástica aeróbica e culminará com a realização do simpósio sobre a vida e obra do Presidente Samora Moisés Machel. Tomaram parte na cerimónia de lançamento da “Semana do IPHLLN” combatentes da luta de libertação nacional, antigos dirigentes do Estado, parceiros do IPHLLN, investigadores, docentes, estudantes, e populares. |
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Sessão de ginástica aeróbica na abertura da Semana do IPHLLN que teve lugar no dia 13 de Outubro 22 |
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O Instituto de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional (IPHLLN) vai participar nas comemorações do Dia 7 de Setembro, dia dos Acordos de Lusaka, através de actividades que contextualizam o evento. Dentre outras actividades, o IPHLLN vai montar uma exposição fotográfica que retrata o acontecimento que levou Moçambique à independência, em Junho de 1975.
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